sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

[re]começar

 Nem sei como começar.
 Acho que ninguém sabe.
 A verdade é que é só mais um recomeço. Nunca deixei de escrever, mas sempre deixo de postar.
 E nessa distância que há entre o fazer mas não fazer inteiro sinto que, as vezes, um instinto do ridículo, um certo egoísmo ou a pura preguiça mesmo me bloqueiam. É lógico que existem fatores estampados na testa [nunca na tela, infelizmente] como a falta de tempo. Tempo não de criar, pensar, escrever... pq minha mente é supersônica, mas de fazer isso parada, com o computador nas mãos.
 Por isso, hoje eu resolvi [re]começar de uma maneira diferente: sem redigir, sem corrigir. Assim, de cima para frente, da cuca para a tela.
 Penso que, até eu me acostumar, isso pode sair um pouco do meu controle, perder a qualidade e a minha "dignidade literária" ir por água abaixo. Mas eu preciso arriscar!!
 Vou começar eliminando as regras.
 Minha intenção inicial aqui, era de fazer algo muito padrão. Fonte padrão, cor padrão e seguir uma linha de textos. Fim dessa regra. Agora, pra tentar me motivar, vou escrever com a fonte e cor que mais bater com o meu humor, não vou me preocupar se um grande gênio da literatura me criticar [mas Chico, se algum dia você ler alguns desses textos, pare e me mande um e-mail que em dois dias eu coloco tudo em ordem meu querido], vou me expor um pouco mais e quem sabe, expor você.
 Também vou tentar colocar textos antigos meus. Um desses que nunca saíram do papel. Ai, quem conhece a minha multipolaridade vai até achar normal hoje eu falar de quanto acho gostoso cheirar roupas no varal e no outro dia eu falar do meu ódio por certas causas. Já quem não me conhece, logo vai se convencer de que eu não sou lá uma boa referência de equilíbrio e calmaria. Mas a graça está exatamente ai: EU NÃO ME IMPORTO. rsrs
 Como eu sempre soube, começar do começo não adianta muito pq sempre a gente esquece de algumas partes. E é bem verdade que, de uns anos pra cá eu adquiri uma ENORME preguiça de explicar as coisas. Resumindo, cansei de tentar me fazer entender. Então, compreender o que vem pela frente nesse espaço virtual só vai depender da sua inteligência e sensibilidade, não mais de mim.
 Nem comecei a escrever nos "novos padrões" direito e já estou gostando da brincadeira. Aos poucos me vem a sensação de LIBERDADE. Mesmo que seja enfiada nessa tela de 14''.
 Boa sorte.

Um comentário:

  1. Liberdade não tem preço... E o blog é SEU, então foda-se quem quiser corrigir (exceto Chico, lógico!), criticar, ou fazer algum comentário não bem vindo, deleta! Todo recomeço é assim mesmo, mas não pare. Amei o texto! Bjs

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