Morto na
beleza fria de Maria
Que aquela
noite, vendo a aliança sobre o balcão da cozinha,
Senti que eu
chorava por excesso de amor e respeito não correspondidos.
Morto na
beleza fria de Maria
Que vendo
aqueles e-mails, descobri que agora chorava menos por amor
E mais por
tristeza, de ainda esbanjar respeito e desejo
A quem sequer
merecia o meu “bom dia”
Morto na
beleza fria de Maria
Estava meu
sentimento
No momento em
que fui arrancada das coisas mais simples da sua vida
Com uma
desculpa clichê
De que
algumas situações deveriam ser evitadas.
E foi assim
que eu vi
Nosso amor
na poeira, poeira...
E não há
beleza,
Nem da mais fria.
Na verdade,
nem há Maria.
Se há, ela
atende pelo meu nome.
E sim,
ressecou, morreu...
E quem sonha
com as margaridas
Senão apenas
e tão somente eu?
Talvez seja tempo de estiagem, de podas...
ResponderExcluirTalvez precisem regá-la...
Legal, só dia ser amiga do Murillo mesmo. Poet(is)a completa.
ResponderExcluirÉ Intonare, essa aí é mesmo uma poet(is)a de mão e sensibilidade cheia.
ResponderExcluirLela escreva mais!!!!
Beijos e abraços, sempre!!!...